Brasilzão do meu corazón (ou escassos leitores do blog, hahaha). Bem sei que não ando frequente por aqui, embora tenha pensado em mil formas diferentes de atualizar essa budega. Mas ou a inspiração ou o ânimo me faltam, ao mesmo tempo em que cresce proporcionalmente o sentimento de culpa por gastar tempo (cada vez mais escasso) aqui - e quando digo "aqui" não me refiro apenas ao meu blog, mas também às visitas aos blogs alheios e a diversão (e a surpresa) ilimitadas de vasculhar blogs aleatórios por aí. Mas todos bem sabem que ando preocupada com a monografia (Francisco Bilbao, senhoras e senhores, é o nome do homem que me tira o sono ultimamente). E consequentemente ando especialmente dramática e birrenta. Ok, Lívia, você venceu: sou dramática mesmo, está em mim, não adianta tentar fazer "workshops de superação" hahaha. Ademais, reclamar tem sido meu esporte preferido - às vezes penso que sou uma alma de 80 anos aprisionada em um corpo de 23. SÉRIO. Só pra dar um exemplo, no sábado teve uma festa de 15 anos em Mariana. E todo mundo sabe da falta de criatividade das festas e bailes dos últimos tempos: primeiro todo mundo bebe, depois todo mundo dança música decadente (tias e primos dançando funk, coreografias que dão vergonha alheia, etc), e depois todo mundo coloca apetrechos distribuidos pelos garçons (anteninhas, óculos coloridos). É sempre assim, antes era divertido mas.. oi, toda vez? Alguém avisa que cansou? Bem, eu acompanhei as três etapas, mais sentada do que dançando com a galere, e depois de encher a cara de whisky (só faltou pedir ao garçom pra tocar Cauby, gente) eu constatei que só havia três horas que eu tava naquela festa. "Quê?? Vou dormir, me acorda depois", foi o que eu disse pra minha prima. E dormi mesmo. E esse é mais um exemplo da minha rabugisse dos últimos tempos (disfarçada aos mais desavisados pelo que a Laura chama de "falsa simpatia", porque ela fica puta em constatar como as pessoas confiam em uma menina risonha! hahahaha!).
Ok, nem tudo é assim. Mas um post alegrinho fica para os próximos dias.
Ouvindo Camille - Assise
E em tempo: agradecimentos ao anônimo que me cobriu enquanto eu dormia no sofá da festa, porque a solidariedade humana é uma coisa bonita.