Tà fazendo um ano que a gente adotou a Faye! A gente foi busca-la na Sociedade Protetora dos Animais, e ela começou a ronronar quando a gente chegou perto da gaiola dela... Nao resistimos a tanto charme. Bom, depois a gente viu que ela realmente ronrona muito (até quando eu converso com ela, ela ronrona!), mas prefiro acreditar que é porque a gente é especial hahaha. Mas na época da adoçao, apesar de ter esse lado de gostar de carinho, ela era tb bem medrosa e muito selvagem -talvez por ter sido maltratada, mas a gente nao conhece o passado dela. Outro dia achamos os papéis da adoçao e entre os "avisos" tava escrito: "[gato] a educar; risco de arranhoes e danos materiais" hahaha!
Hoje ela nem parece mais a gatinha que vivia se escondendo de medo e que arranhava como quem dà bom dia. Ela foi ficando muito mais carinhosa, embora pra vir no colo tenha que ser do jeito DELA - quando ela quer, obviamente. E nao pode ser de qualquer jeito: ela soh vem no meu colo se eu estiver sentada na cama com as pernas esticadas - o que eu faço quando estou lendo algo no pc. Dai, quando ela quer colo, ela pede: vem do meu lado miar, ou coloca as patinhas em cima da minha perna pra eu tirar o pc de là, ou tenta vir toda desengonçada por cima do pc mesmo. Me disseram que pedir colo é coisa mais de cachorro do que de gato, e eu acho que ela tem alguns transtornos de personalidade. Quando ela quer acordar a gente, miando insistentemente, às vezes ela solta uns miados que soam mais como au-au (juro!). E de vez em quando, quando quer colo, ela vem "correndo" quando vê que eu coloquei o pc de lado e que a perna està livre, haha.
Outro indicio de problema de personalidade: no caso dessa foto, a reaçao dela quando a gente chega em casa parece mais com a do cachorro do que com a do gato... Ela fica miando atràs da porta, e quando a gente abre, primeiro ela faz charminho (ela é um gato, final de contas) mas depois volta miando e pedindo carinho.
Faye, vc é nosso gato preferido em todo o mundo e terà sempre privilégios de filhote mais velho, no caso a gente venha a ter outro gato, um cachorro, ou eventualmente um humano -este caso està bem longe de acontecer, de todo jeito.